Sabe o que é mais difícil na hora de fazer escolhas?
É que fatalmente,
aquilo que nós decidimos nos tornar vai nos remeter a uma rotina que impede de
sermos e exercemos outras funções. Na boa, isso é chato demais. É só pensarmos
nas pessoas que gastaram uma vida fazendo a mesma coisa, e que quando tem
contato com uma novidade, citam a frase mais pronunciada. Há se eu fosse mais
novo!
No entanto, todos nós precisamos criar uma identidade. Em contra
ponto ao primeiro parágrafo, todos que nunca se decidiram por nada, e que
sempre estiveram em cima do muro, fazem da palavra "nada" o
substantivo que melhor explica suas habilidades.
Eu depois de muita resistência, estou com a minha identidade quase
definida, eu digo quase, em função de ser totalmente aberto a ação de Deus, e
uma possível mudança de rota. Más o que mais me chocou, na formatação daquilo
que eu venho ao longo dos tempos me tornando, é o numero de inimigos que acabei
criando, e já que a palavra "organização" é um elemento essencial
para quem eu quero me tornar, eu os organizo em dois grupos:
O primeiro grupo se trata
daqueles que prostituem, ridicularizam e desacreditam a figura humana. Eu creio
que a maior demonstração da criatividade de Deus seja o homem, e tudo que
contrarie isso é meu inimigo.
Ainda nesse grupo eu destaco aqueles que estão se levantando
contra os pilares da sociedade, e a família tem sido o alvo, quase sempre com
pronunciamentos indiretos, más de profundo efeito destrutivo. Qualquer tese ou
conceito expresso por qual seja o poder político, econômico ou popular desse
cidadão, eu quero andar afastado.
Também falo de todos aqueles que contrariam a bíblia, não os
ateus, não os hindus, não os espíritas, não os islâmicos, eu falo daqueles que
dizem que estudam as escrituras sagradas e encontram nela sempre motivo para a
condenação das pessoas, assim como um modelo de vida triste, tentando
justificar com penitencias, a pratica dos erros.
Entre outros inimigos que eu quero andar longe da minha
convivência, eu incluo todos aqueles que fazem do evangelho algo enfadonho e
cansativo, e de todas as igrejas que tem deturpado o conceito de prosperidade,
além de pastores que tem envergonhado o evangelho de Cristo com demonstrações
de exibicionismo, além de criarem obstáculos entre Deus e o homem, colocando em
segundo plano o: “Eu Creio”.
No entanto eu detectei os meus
inimigos mortais, e esses se eu não confrontá-los até a morte, a minha será
certa.
O primeiro eu percebi, quando analisando as escrituras sagradas,
as duas diferentes conotações que Cristo dá nas suas pregações, uma quando
dirigido a primeira pessoa, e a outra na segunda pessoa. Na primeira
pessoa, quase sempre com um tom de exortação, totalmente diferente da segunda,
ou ainda melhor quando falando de pluralidade, onde o tom é pedagógico, é de
pleno ensinamento. Foi dai que eu percebi que o meu maior inimigo é eu mesmo. E
toda a sede da minha carne por tudo aquilo que gera satisfação pessoal, e por
toda resistência da mente humana de se afastar de crer no impossível de Deus.
O meu segundo inimigo mortal é do evangelho da satisfação pessoal,
daqueles que vêem Deus como o papai Noel, entregando uma vida inteira em busca
dos projetos pessoais, minha faculdade, meu emprego, meu sonho, minha casa, meu
isso, meu aquilo. Creia, ESSE EVANGELHO NÃO EXISTE.
Entre muitas frases marcantes desse homem de Deus, Pr. Jerônimo
dos Santos, uma delas me aguçaram para esse inimigo. Ele diz assim: – Muitas
pessoas dormem o sono da indiferença. A indiferença, é uma atitude de total
covardia, é uma ação de paz com injustiça, desigualdade e o preconceito.
E você já descobriu quem são os seus? Por certo que se ainda não,
talvez você ainda precise conhecer quem é o seu aliado.
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